1. Introdução
presente artigo pretende contribuir para um melhor conhecimento das Técnicas de Tradução (TT) ao dispor daqueles que se ocupam da tradução de textos turísticos. Tendo como base a análise de exemplos autênticos, obtidos a partir de prospectos turísticos traduzidos de português1 para alemão, procurou destacar-se algumas TT recorrentes neste género textual. O carácter pedagógico, e não necessariamente prescritivo, destas categorizações tem vindo a ser reconhecido por alguns autores (Schreiber, 1997; Hurtado Albir, 2004). É de sublinhar que o recurso a TT não impede que o aluno de tradução reflicta sobre as diversas possibilidades ao seu dispor, antes lhe oferece categorias e material de reflexão necessários a uma análise individual mais rápida e fundamentada. Para tal, é necessário que as categorias apresentadas sejam acompanhadas de exemplos autênticos e de comentários.
O tradutor terá de garantir tanto a manutenção dos conteúdos informativos como o efeito apelativo do texto de partida. | Com esta pesquisa visamos em primeiro lugar o aluno de tradução, dado que a análise de boas práticas contribui significativamente para a sua formação. Neste âmbito, as classificações e exemplificações de TT desempenham um papel relevante como instrumento de análise. Por outro lado, esta análise também poderá ser útil ao profissional de tradução, pois ao contrário de outros pares de línguas como o francês-inglês (Vinay & Darbelnet, 1958), o alemão-francês (Malblanc, 1968) ou o inglês-espanhol (Vázquez Ayora, 1977) subsiste um desiderato deste tipo de procedimentos para o português-alemão.
O conhecimento de TT é indispensável a qualquer tradutor, pois estas contribuem para a aquisição da competência tradutiva (cf. Doherty & Angermüller 1983: 166). Só o conhecimento detalhado dos diversos procedimentos técnicos aplicáveis a determinado par de línguas fornece ao tradutor um conjunto de soluções alternativas para o processo de transferência entre as línguas. O enfoque sobre um conjunto de regras que podem ser utilizadas com sucesso perante determinados problemas de tradução optimiza o processo tradutivo.
O domínio activo de TT favorece a identificação de problemas de tradução e a busca de possíveis soluções. O reconhecimento e a classificação de um problema de tradução fomentam a sua análise pelos especialistas. Com base numa tal categorização poderão mais facilmente ser identificados problemas semelhantes, passíveis de tratamento idêntico. O estabelecimento de analogias através da sistematização e categorização de TT contribui para acelerar o processo de aquisição da competência tradutiva, condensando num espaço de tempo mais reduzido o resultado da experiência adquirida ao longo de muitos anos. Deste modo, a experiência dos profissionais de tradução pode com vantagem ser transmitida aos estudantes.
Segundo Schreiber (1997: 222) as TT podem ser utilizadas a dois níveis diversos: a nível prospectivo e a nível retrospectivo. Do ponto de vista prospectivo, é possível estabelecer analogias e identificar estratégias de resolução de problemas, para problemas de tradução recorrentes em determinados pares de línguas e culturas. Este autor salienta ainda o facto de a utilização destas técnicas fomentar rotinas positivas e assim facilitar o trabalho do tradutor. Retrospectivamente, as técnicas de tradução são um instrumento de análise e avaliação de traduções.
2. A evolução das TT
Existem inúmeras tentativas de classificação de TT propostas pelos mais diversos autores. Os pioneiros destas sistematizações foram Vinay e Darbelnet que, no âmbito da sua stylistique comparée, compilaram uma primeira série de procedimentos técnicos de tradução (cf. 1958: 46ss.). Esta classificação, que levantou críticas entre os especialistas por ser considerada pouco sistemática (cf. Koller 1992; Schreiber 1993: 212s.), tem dado origem a várias sistematizações que reflectem a evolução geral das teorias linguísticas.
Enquanto a estilística comparada de Vinay e Darbelnet é baseada em relações de equivalência ao nível da palavra, outras propostas têm vindo a alargá-la ao nível sintáctico e textual. Inicialmente, sobretudo na primeira metade dos anos 70, a análise centrava-se nos fenómenos linguísticos paradigmáticos de uma determinada língua de partida (cf. Schäffner 2004: 489). Aos aspectos contextuais não era dado o devido destaque. A ênfase era posta nos sistemas linguísticos das respectivas línguas (cf. ibid.), isto é, era a langue que importava e não a parole. Apenas com a influência da Linguística Textual sobre os Estudos de Tradução, na segunda metade dos anos 70, se tomou em consideração outros critérios como por exemplo as características textuais de Beaugrande e Dressler (1981), como a coesão, a coerência, a situacionalidade, a intencionalidade, etc. Estas diferentes abordagens, começando com o aparecimento da Linguística Contrastiva até a Linguística Textual, reflectem a evolução da Tradutologia nas últimas décadas.
Com base no trabalho de Wotjak (1985), Schreiber (1993: 54, 1999) define Übersetzungsverfahren como: "speziellere Techniken der Übersetzung, die m. E. vor allem vom Sprachenpaar abhängen und die meist nur kleine Textabschnitte, z.T. einzelne Wörter, betreffen", destacando assim a incidência das TT sobre unidades linguísticas delimitadas e sobre um par de línguas específico. Dado que o objectivo deste artigo é principalmente de natureza prática, não vemos necessidade de propor uma nova definição de TT, apoiando-nos por isso na concepção de Schreiber.
Enquanto a classificação de Vinay / Darbelnet se encontrava dividida em dois grandes grupos (tradução directa e tradução oblíqua), que enquadravam sete TT, e reforçava a importância da tradução literal, as classificações posteriores evoluíram no sentido da identificação de diferentes níveis linguísticos. Um exemplo disto é a sistematização proposta por Schreiber (1993) que reúne 20 procedimentos agrupados no campo lexical, gramatical, semântico e textual. Algumas destas técnicas, como p. ex. a transposição, a redução, a modulação e a adaptação são exemplificadas na parte prática deste estudo.
3. O género textual "prospecto turístico"
Na era da informação e comunicação, a mobilidade entre pessoas de todo o mundo coloca cada vez mais exigências à Tradução. As tiragens de prospectos turísticos têm aumentado, bem como a sua publicação em diversas línguas. A importância que tem sido atribuída aos textos turísticos no âmbito dos Estudos de Tradução reflecte-se também através de conferências como a KCTOS: Wissen, Kreativität und Transformationen von Gesellschaften, realizada em Viena, em Dezembro de 2007, e que se centrou na criação e tradução de prospectos turísticos europeus na era da globalização.
Com base na tipologia textual de Reiß (1976), os textos podem ser classificados, de acordo com a sua função, em informativos, expressivos e operativos. Apesar desta divisão, nem sempre é possível uma classificação inequívoca, surgindo com frequência uma sobreposição de tipos de textos, tal como sucede com o prospecto turístico. Neste género textual predominam tanto a função informativa como a apelativa. Se, por um lado, o objectivo principal do prospecto é a publicitação de uma cidade, instituição, país, etc. junto dos seus potenciais visitantes, por outro, a forma como essa informação é transmitida decorre em grande parte de forma objectiva, fazendo com que os textos turísticos tenham uma dupla função de informar e de cativar o público alvo. Desta forma, o tradutor terá de garantir tanto a manutenção dos conteúdos informativos como o efeito apelativo do texto de partida. Por vezes é também possível reconhecer uma função expressiva em determinados passos de alguns textos turísticos que procuram evocar no leitor sentimentos de prazer, aventura, etc. Este aspecto encontra-se normalmente reforçado por imagens que reflectem esses sentimentos.
As convenções textuais dos prospectos turísticos portugueses e alemães são em grande parte coincidentes. As diferenças manifestam-se sobretudo ao nível linguístico. Para a tradução de textos deste género revela-se indispensável que o tradutor possua competência linguística e cultural específica nas duas línguas, bem como dê atenção especial a questões de adequação (por ex. formas de tratamento).
4. Análise dos prospectos turísticos
Na parte prática deste estudo, são analisados diversos textos turísticos em português e alemão no que concerne a utilização de TT. O corpus (cf. fontes) é constituído por várias publicações bilingues (português-alemão) recentes, disponíveis no mercado turístico. Sem a intenção de fazer uma recolha exaustiva de todas as técnicas encontradas, procurámos sim fazer um levantamento daquelas que nos pareceram mais relevantes. Para cada uma destas técnicas é possível identificar inúmeros exemplos, pelo que foi necessário proceder a uma selecção. A nossa intenção é que estes exemplos sejam utilizados nas aulas Práticas de Tradução, apoiando o trabalho de análise de docentes e alunos. Nos casos em que existe uma sobreposição de TT, o que não é invulgar, optámos por sublinhar a técnica mais relevante.
4.1 Transposição
A transposição situa-se no campo gramatical e consiste na modificação da classe de palavra.
Advérbio > Substantivo
(1)
a. Hoje, a caminho de século e meio de existência, a empresa mantém orgulhosamente o nome dos seus fundadores noruegueses.
b. Noch heute, nach fast anderthalb Jahrhunderten, führt das Unternehmen mit Stolz den Namen seiner norwegischen Gründer.
O facto de não existir em alemão nenhum advérbio que corresponda a orgulhosamente [*stolzerweise] leva à escolha da expressão mit Stolz. Além disso, enquanto em português o advérbio orgulhosamente pode depender do verbo estático manter, o substantivo Stolz só pode estar associado a um verbo activo, o que resulta na construção mit Stolz führen.
Neste caso, existem duas transposições gramaticais:
- orgulhosamente -> mit Stolz (advérbio -> grupo preposicional)
- manter -> führen (verbo estático -> verbo dinâmico)
Verbo -> Substantivo
(2)
a. São inúmeras as opções de lazer que proporciona a quem a visita ou a quem a escolhe para habitar.
b. Den Besuchern und Bewohnern bieten sich zahlreiche Freizeitmöglichkeiten.
Neste exemplo ocorre em primeiro lugar uma transposição, na qual um verbo na língua de partida é transformado em substantivo na língua de chegada.
Se em português a estrutura de reforço é expressa através de "a quem ...", em alemão esta função é exercida através da estrutura rema-tema. O grupo nominal "Den Besuchern und Bewohnern" situa-se no início da frase, enquanto no texto português o constituinte "a quem a visita ou a quem a escolhe para habitar" permanece no final. Esta estrutura é comum nas línguas românicas que não possuem um sistema sintáctico tão flexível como o alemão.
Adjectivo > Substantivo
(3)
a. Se é guloso, apresenta-se à mesa uma rica doçaria.
b. Naschkatzen finden hier ein reichhaltiges Angebot an Süßigkeiten.
Verifica-se mais uma vez a preferência da língua alemã por substantivos.
4.2 Transformação
A transformação situa-se no nível gramatical e consiste na modificação da estrutura sintáctica.
Particípio > Construção Preposicional
(4)
a. Remodelado durante o ano de 2006, este barco rabelo tem capacidade para 220 pessoas.
b. Nach dem Umbau im Jahr 2006 hat dieses „barco rabelo" eine Kapazität für 220 Personen.
Neste caso a transformação é necessária, pois a construção participial não é estilisticamente possível em alemão, sendo por isso expressa através de uma construção preposicional.
4.3 Redução
Tal como a técnica anterior, a redução encontra-se igualmente no nível gramatical e caracteriza-se por um encurtamento da estrutura frásica através da omissão de constituintes. Esta é uma das técnicas mais frequentes na tradução de português para alemão e deve-se provavelmente ao facto de o português e o alemão não serem línguas próximas.
(5)
a. Dê-nos o prazer de partilhar connosco um cálice de Porto Krohn.
b. Genießen Sie mit uns ein Glas Portwein Krohn!
A expressão acima destacada "Dê-nos o prazer de" é muito frequente em textos apelativos do português. Uma outra expressão de cortesia é, por exemplo, "Faça o favor de se sentar", que em alemão corresponde simplesmente à partícula bitte (Setzen Sie sich bitte). A referida estrutura utilizada no português é típica das línguas românicas e exprime uma forma particular de cortesia que, na língua alemã, é considerada antiquada e praticamente caiu em desuso na linguagem quotidiana (por ex. Hätte der Herr wohl die Güte, ...). Existe, no entanto, a possibilidade de reforço da forma apelativa através da partícula modal doch: "Genießen Sie DOCH mit uns ein Glas Portwein Krohn!"
(6)
a. Se prefere libertar o stress de forma mais activa, saiba que a ilha lhe oferece uma grande variedade de actividades ao ar livre.
b. Wenn Sie den Stress lieber auf die aktive Art loswerden möchten, bietet Ihnen die Insel eine große Vielfalt an Aktivitäten im Freien.
A expressão saiba que frequentemente associada a orações condicionais como a do exemplo (6) constitui uma outra forma apelativa que se encontra simplificada na tradução alemã. Apesar de existir um correspondente possível em alemão (Sie sollten wissen, dass...), o tradutor optou por não aumentar o número de orações da frase original.
4.4 Modulação
Esta técnica insere-se no nível semântico e consiste na modificação da perspectiva ou do enfoque em relação ao texto de partida. No texto de chegada, a mesma mensagem é transmitida através de elementos opostos.
(7)
a. Os jogos de azar esperam por si em Vilamoura, Monte Gordo e Praia da Rocha.
b. Die Glücksspiele warten auf Sie in Vilamoura, Monte Gordo und Portimão.
Enquanto no português a ênfase é colocada no azar, em alemão a perspectiva é mais optimista, tendo em conta a possível sorte (de. Glück) no jogo.
4.5 Técnicas de apoio (notas explicativas, comentários)
Esta técnica é referida pela primeira vez por Schreiber (1993) e surge da necessidade de colmatar uma lacuna no conhecimento cultural que é obviamente diferente entre falante nativo e leitor estrangeiro.
(8)
a. Mas, se há uns anos, a combinação de praia e sol era garantia de ocupação hoteleira, hoje um número crescente de turistas nacionais e estrangeiros procuram uma oferta mais variada e com cada vez mais qualidade. Para estes o Turismo de Habitação pode ser uma alternativa a ter em conta.
b. Während vor einigen Jahren noch die Mischung aus Strand und Sonne für vollbesetzte Hotels sorgte, suchen heute immer mehr Besucher aus dem In- und Ausland ein vielseitigeres Ferienangebot mit steigenden Qualitätsansprüchen. Wer also seinen Urlaub in erlesenem Stil verbringen möchte, für den könnte der sogenannte „Turismo de Habitação" (Privatunterkünfte im ländlichen Portugal mit individuellem Ambiente) eine echte Alternative sein.
Não é possível traduzir literalmente Turismo de Habitação para alemão porque se trata de uma designação específica do turismo de Portugal. Na tradução alemã é dada uma explicação do significado: alojamento privado com um carácter individualizado em zonas rurais de Portugal.
(9)
a. De Norte a Sul do país existem numerosas unidades classificadas como Turismo de Habitação, algumas das quais inclusive já receberam os certificados de Qualidade atribuídos pela APCER.
b. Vom Norden bis zum Süden des Landes findet man zahlreiche in der Kategorie „Turismo de Habitação" klassifizierte Unterkünfte, von denen einige bereits mit dem Qualitätssiegel des portugiesischen Prüfinstituts APCER ausgezeichnet wurden.
A explicação adicional Prüfinstitut (entidade de inspecção) é necessária, pois o leitor desconhece a sigla APCER. A tradução de "certificados de Qualidade" através de "Qualitätssiegel" em vez de "Qualitätszertifikate" deve-se ao facto de o substantivo Siegel ser utilizado em associação com turismo, gastronomia e hotelaria, enquanto que o termo "Zertifikat" surge no âmbito da indústria (p. ex. Zertifizierung von Maschinen und Ausrüstungen).
(10)
a. A origem do nome Funchal é atribuída à abundância de funchos, no lugar onde Gonçalves Zarco desembarcou.
b. Als Gonçalves Zarco auf dieser Insel anlegte, fand er hier über und über mit Fenchel („funcho") bewachsene Stellen, die der Stadt „Funchal" ihren Namen gaben.
Este exemplo revela a necessidade de adicionar o termo português funcho ao seu correspondente Fenchel em alemão, pois de outro modo não seria perceptível ao leitor do texto de chegada a ligação entre o nome da cidade Funchal e a planta funcho.
4.6 Adaptação
Esta técnica resulta da necessidade de adequação à cultura de chegada de conteúdos, sem que o tradutor proceda à introdução de informação adicional. O texto assim transformado não é sentido como estranho por parte do leitor alemão.
(11)
a. Uma esplanada numa rua movimentada, ou à beira-mar dão-lhe a oportunidade de tomar uma bebida ou um cocktail exótico, enquanto dá dois dedos de conversa.
b. Ein Straßencafé in einer bewegten Straße oder am Ufer des Meeres geben Ihnen die Gelegenheit, bei einer kleinen Unterhaltung ein Getränk oder einen exotischen Cocktail zu sich zu nehmen.
Neste excerto é utilizada a adaptação como técnica de tradução, na qual o tradutor opta por uma expressão que, no contexto da língua de chegada, tem uma função comparável ou um valor semelhante (cf. Koller 1992: 232).
5. Conclusão
Esta análise de textos da área de turismo teve como objectivo apresentar as TT mais comuns e frequentes, de forma a servirem como ferramentas ("tool box") de tradução.
Perante o facto de existir alguma divergência entre os diversos autores na terminologia das classificações acima referidas, para as quais são fornecidos poucos exemplos descontextualizados, sentimos a necessidade de ampliar o catálogo dos exemplos para cada técnica. Além disso, não temos conhecimento de uma análise das TT no par de línguas português-alemão que tivesse sido divulgada no âmbito da Tradutologia. Desta forma, o presente artigo tenta de alguma forma colmatar esta lacuna.
Através da análise das TT foi possível identificar analogias e categorizações que ajudassem a tornar o ensino em Tradução Especializada mais sistemático e eficiente.
O uso consciente das TT faz com que os alunos aprendam com mais facilidade a traduzir textos e ganhem uma vasta panorâmica das diferentes possibilidades que têm ao seu dispor. Este método indutivo, que parte de um caso concreto, isto é, de um exemplo de texto traduzido, e conduz à definição, ou seja, à respectiva técnica de tradução, ajuda os alunos a reflectirem sobre as suas próprias experiências e fomenta a tradução como forma de resolução de problemas. Desta maneira, eles conseguem descobrir estratégias imprescindíveis para a vida prática dum tradutor.
Fontes:
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Cruzeiros no rio Douro, Via D'Ouro Empreendimentos Turísticos, Lda. Lecoq, Ana (2006): Madeira. Volta pelas ilhas. Centralivros, Lda. Portal oficial do Turismo de PortugalURL: http://www.visitportugal.com
Referências bibliográficas:
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Malblanc, A. (1968): Stylistique comparée du français et de l'allemand. Paris: Didier.
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Wotjak, G. (1985): "Techniken der Übersetzung". Fremdsprachen 1, 2433.
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